quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

1001 + 81 - Sonata de areia para vento bravio

Eu nunca soube do amor
Nem mesmo quando
Nos amávamos
Eu nada sabia
E na minha ignorância
De te amar
Eu nunca soube do amor
Nem mesmo quando
Nos rendíamos
As saliências da pele
Eu nada sabia
E enquanto diviso o horizonte
E recolho no alforje
Uns girassóis assustados
O vento me sussurra
Que eu nunca soube do amor
Eu nunca soube do amor


5 comentários:

Tania regina Contreiras disse...


Só para confrontar, ontem falei de você, poeta. Eu disse: "Eu não sei falar de amor"...e argumentei e o citei. Porque falar de amor sem cair nos clichês, sem macular o amor...é difícil. Você faz isso reinventando sempre. Você pode não saber do amor, mas, sim, sabe do amor! rs

Beijos

Teté M. Jorge disse...

Creio que você não sabe que sabe do amor...

Beijo.

Anônimo disse...

O amor é a coisa mais linda (até) quando se de(s) faz.��

Anônimo disse...

"Uns girassóis assustados" <3

cantonholi disse...

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