segunda-feira, 3 de outubro de 2011

725 - dicionário mínimo para entornar alvoroços

IV

Não raro as coisas se misturam em luz
Então é preciso certo mister de estrela
Para elevar o brilho além da existência

Ser amálgama para todo o desconcerto
Cingir na algibeira o susto e a intempérie
Não esquecer o tempo de carpir nuvens

6 comentários:

Sueli Maia (Mai) disse...

é quase como ler um manual, e encontrar a precisão de se guardar coisas, de se esperar o tempo, e de saber porque existem embornais e algibeiras.

Lindo, sempre.

cheiros

Everson Russo disse...

Que essa poesia de alma sempre tenha esse brilho alem da existencia...abraços de boa semana pra ti amigo.

Zélia Guardiano disse...

Assis, meu querido, a luz, a existência, a estrela, o desconcerto, a intempérie , o tempo de carpir nuvens...
Lindeza!!!
Abraço, amigo.

Ingrid disse...

tempo iluminado em nuvens distantes Assis, que me levaram..
beijos querido.

Unknown disse...

De luz, você entende, poeta!

Beijo

Mirze

dade amorim disse...

Amálgama de luz e vida.
Beijo.